Mostrando postagens com marcador Curiosidades/Curiosities. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Curiosidades/Curiosities. Mostrar todas as postagens

28 de jul. de 2016

Doenças mais comuns em cada raça de cachorro (e a crueldade por trás dos cruzamentos)

Por conta do focinho “achatado”, os pugs apresentam muitos problemas respiratórios que, com o passar do tempo, podem resultar em doenças cardíacas. A cauda em espiral que tanto agrada os compradores é um defeito genético que nas formas mais graves pode levar a paralisia.| Foto: Pixabay
    Já se perguntou como existem tantas raças diferentes de cachorro sendo que todos são da mesma espécie (Canis lupus)?
    Existe uma coisa chamada cruzamento seletivo, em que os criadores decidem que características eles querem que se destaque no cachorro e escolhem a dedo quais animais possuem essa característica mais acentuada e vão cruzando esses cães uns com os outros para que os filhotes mantenham essa característica, e a cada geração ela vá se acentuando até que todos os filhotes sempre nasçam iguais. Para isso, eles cruzam animais geneticamente próximos (cruzamento endogâmico), "da mesma família", o que diminui a variabilidade genética deles. Ou seja, os mesmos genes são passados de um para o outro, e se um animal tem um defeito genético (como um problema pulmonar congênito, por exemplo) todos os animais descendentes dele terão esse problema, porque não há variabilidade genética (genes diferentes que não têm esse defeito) que possam poupar o filhote de ter a mesma doença. 
   É mais ou menos aquela história que te contavam quando criança que se primos tiverem um filho, ele nasceria com "defeito". Pensa assim: uma doença recessiva para ser expressa na pessoa precisa ser herdada do pai e da mãe (dois genes que expressam o defeito genético), se apenas a mãe passar o gene com essa doença recessiva e o pai passar um gene sem a doença, a criança nasce sem o defeito genético expresso, mas carrega no sangue a "informação" da doença (um gene com o "defeito"), que só vai se manifestar em seu filho se o seu parceiro por sua vez também carregar essa informação (tornando assim novamente dois genes que ai sim farão a criança ter o problema). 
   Doenças recessivas são raras justamente por isso, é difícil você encontrar duas pessoas com a mesma informação genética "defeituosa" que terão um filho junto; porém, se essa informação genética foi passada pela sua avó, ela pode estar circulando no sangue de toda sua família e então se você tem um filho com seu primo que também recebeu o gene defeituoso, o filho de vocês nascerá com a doença. É isso que chamamos de baixa variabilidade genética: cruzamento entre indivíduos geneticamente próximos que não permite muita escolha genética na loteria da vida. E é por isso que cães de raça, que são cruzados entre si, possuem doenças que são comuns em cada raça, porque são passadas para frente cruzando animal com defeito genético com outro animal com o mesmo com defeito genético, nascendo filhotes com esse defeito genético e assim por diante.
  Cães SRD (sem raça definida, conhecidos como vira-latas ou guapecas) por outro lado, possuem uma variabilidade genética alta com diferentes cachorros e seus vários genes diferentes misturados e eles estão sujeitos a seleção natural onde o mais "apto" sobrevive, o que não acontece com os de raça que são criados em seleção artificial (feita por seres humanos e não pela pressão da natureza). Portanto, são mais resistentes e têm uma saúde mais estável, já que se um gene é defeituoso ele tem o outro que não é porque não são todos "iguais". 
Abaixo, confira algumas raças puras de cachorros e a doença que eles podem expressar devido ao cruzamento seletivo:
Foto: Pixabay
 Yorkshire
O colapso traqueal é um problema característico desta raça. A traqueia do animal diminui, o que dificulta a passagem do ar. Podem ocorrer vômitos e problemas cardíacos em decorrência do problema.
Foto: Pixabay
Pastor alemão
Os “raça pura” já são raros no Brasil. Os cruzamentos mudaram a estrutura óssea do quadril, causando displasias coxo-femurais com frequência, isso causa dores ao animal, que pode até não conseguir mais andar.
Foto: Pixabay
Labrador e Golden Retriever         
Por serem raças com estrutura óssea grande e pesada, problemas articulares são comuns. Como acontece com muitos cães grandes, a cabeça do fêmur não se encaixa bem na bacia. O problema, a displasia coxofemoral, prejudica a mobilidade das patas traseiras. Também é comum o desgaste da articulação do cotovelo. A incidência de câncer (neoplasia) também é recorrente.
Foto: Desconhecido
Basset 
Perdeu estatura ficando mais baixo, sofreu alterações em sua estrutura das pernas de trás, tem excesso de pele, problemas de vértebra e orelhas muito grandes 9dificultando a acústica). Estes animais também possuem hoje olhos caídos propensos a desenvolver entrópio, doença em que a pálpebra se vira sobre si mesma contra o globo ocular e ectrópio, um afastamento da margem pálpebra.
Foto: Desconhecido
 Dachshund 
Os cães dessa raça possuem problemas graves nas vértebras que podem resultar em paralisia. Também desenvolvem doenças nas vértebras que pode resultar em paralisia, são propensos a patologias relacionadas Acondroplasia (má formação das cartilagens) e problemas nas pernas.
Foto:
Pinscher
Luxação na rótula do joelho e necrose da cabeça do fêmur são comuns nos cães desta raça. Outras doenças da raça são epilepsia e sarna demodécica, também chamada sarna negra. Esta doença de pele não é transmitida a seres humanos, mas pode debilitar o animal.
Foto: Desconhecido
 Chihuahua
 A pequena estatura está associada à hidrocefalia – o aumento dos fluidos no cérebro. O volume elevado aumenta a pressão no cérebro. Em alguns casos, a pressão pode causar dor, perda das funções cerebrais e morte.
Foto:
Dálmata
 Muita gente não sabe, mas esta é a raça mais atingida por surdez. Até 30% dos dálmatas ficam surdos de um ouvido e 10% de ambos. E dá para prever quem será afetado: quanto maior a extensão da cor branca, maior a probabilidade de perder a audição.

Por isso, termino essa matéria pedindo que se ADOTE animais, e não compre. Há vários cachorros esperando um lar que são ignorados porque não são "de raça", mas que são exatamente como um cão com pedigree, lhe darão amor, gratidão e vão latir igual, mas estarão sendo salvos da rua e da crueldade que encontram diariamente. Se tiver interesse, tem alguns animais para adotar aqui (Curitiba) ou aqui ou em vários abrigos em cada cidade do país.
Se ainda sim você prefere animais de raça, tudo bem, só certifique-se qual a origem do animal, uma vez que vários animais ficam preso em condições deploráveis só reproduzindo para gerar lucro, os chamados "cães-matriz", e você pode estar financiando essa crueldade. Sempre pesquise a origem do animal mesmo comprando em pet store, já que ali você vê só o filhote bonitinhos e não vê nem sabe o estado da mãe que o gerou. E seja responsável: o cão pode ter as doenças mencionadas acima ou outros problemas e precisar de grandes gastos no veterinário, e muitos são abandonados por isso. ABANDONO DE ANIMAL É CRIME, só tenha um se estiver certo do comprometimento, é uma vida e não um souvenir. E CASTRE seu animal, de raça ou não, pois isso diminuí doenças, chances de desenvolver câncer, deixa o animal mais calmo e sem aquele show todo do cio, além de evitar que mais animais venham ao mundo quando já temos tantos em abrigos e na rua esperando um lar.

Fontes:  Dog Behavior Science / Diário de Biologia / Mundo Estranho / Viver Bem Animal
Amigo Não se Compra
Postado por Thalita Morais

31 de mai. de 2016

Quando a Natureza Parece Um Filme de Terror / When Nature Looks Like A Horror Movie

Lagartas-de-nariz-azul (Acharia ophelians) parasitadas por uma vespa Braconidae /
B
lue-nose-caterpillars (Acharia ophelians) parasitized by a species of braconid wasp
Temos uma visão toda mágica e bela da natureza, mas esquecemos que para sobreviver muitas espécies precisam se aproveitar de outros animais de formas horripilantes. Diversas espécies de vespas da família Braconidae depositam os ovos dentro de diferentes espécies de lagartas sem que elas possam fazer algo para evitar; após um tempo, desses ovos sairão larvas que se alimentarão dos tecidos musculares da lagarta, mas deixarão  órgãos essenciais intactos para que a lagarta não morra e para permitir que as larvas da vespa tenham mais tempo de proteção. Depois, as larvas irão literalmente comer a lagarta ainda viva de dentro para fora para abrir caminho até sair e ficar em sua pele, onde elas formam estes casulos de seda e terminam a metamorfose até serem vespas adultas, para voar embora e botar mais ovos que irão infectar outras lagartas, e assim por diante. Parece um filme de terror, mas é só a lei da sobrevivência em ação; essas vespas são até mesmo usadas como controle biológico, para parasitarem lagartas que são pragas em plantações e assim evitando a utilização de agrotóxico.
Lagarta Athyma sp. parasitada por uma vespa braconídea (família Braconidae), na China /
Caterpillar Athyma sp. parasitized by a braconid wasp (Braconidae family), in China.
Biologia-Vida | Photo:
John Horstman
We have a vision this magical and beautiful image of nature, but we forget that many species need to take advantage of other animals in gruesome ways in order to survive. Several species of wasps in the  Braconidae family lay eggs inside different species of caterpillars, which have no way to defend themselves; after a while, from these eggs leave larvae that feed on the muscle tissue of the caterpillar, but leave intact essential organs  so the caterpillar won't die and so allow the wasp larvae more time with protection. Then the larvae will literally eat alive the caterpillar from the inside out to make it's way way out from the caterpillars skin and built the silken cocoons within which they will metamorphose into adult wasps that will fly off to infect other caterpillars, and so on. It may look like a horror movie, but it's just the law of survival in action; these wasps are even used as biological control to parasitize caterpillars which are pests on crops and thus avoiding the use of pesticides.
Photo: Elainneweb
Vespa saindo de um casulo, preso à pele da lagarta parasitada 
wasp coming out of a cocoon attached to the skin of the parasitized caterpillar
Photo: Elainneweb
Photo: Jim Lemire
Vespa depositando ovo na lagarta / Wasp putting egg in the caterpillar | Photo: Phys.org

Sources: Aggie Horticulture Butterfly Fun Facts / Prairie Research Institute / Insects About
Postado por Thalita Morais

Você Sabia Que Tartarugas Sentem Cócegas? / Did You Know That Turtles Feel "Tickling"?




Biologia-Vida | Photo: Unknown photographer

Você sabia que as tartarugas sentem "cócegas"?
O casco da tartaruga, composto por carapaça (parte superior) e plastrão (parte de baixo), é formado por ossos e coberto por uma camada da proteína queratina (mesma substância presente em nossas unhas e cabelos). Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a tartaruga não corre risco de crescer mais do que o casco, pois essa camada de queratina, chamada de escutelo, é trocada várias vezes durante o ano, para permitir que o casco cresça juntamente com o animal. É por isso que as tartarugas se esfregam em pedras e ficam no sol, para secar o escutelo e facilitar a troca, além de se aquecerem já que não conseguem manter calor constante no corpo. Além disso, há terminações nervosas abaixo do casco que causam as cócegas que as tartarugas tanto gostam. 
http://www.gargalhando.com/wp-content/uploads/2014/10/mDxWSOh.gif
Did you know that turtles feel "tickling"?
The shell of a turtle, compost of carapace (top) and plastron (bottom), is formed by bones and covered by a layer made of the protein keratin (the same substance present in our nails and hair). Contrary to what most people believe, the turtle does not outgrow its shell, because these keratin layers, called scutellum, sheds several times during the year to allow the shell to grow along with the animal. That's why turtles rub themselves in stone and stay in the sun, to dry the scutellum and facilitate the shed, and warmth, since they are cold blooded animals and cannot maintain constant heat in the body. Besids, there are nerve endings beneath the carapace that causes the tickle that turtles like so much.
http://www.gifbin.com/bin/102015/turtle-has-ticklish-shell.gif
Photo: Mikael Buck/Rex Features

Biologia-Vida | Image: Unknown
Postado por Thalita Morais 
Sources: AVPHAnimal Planet

22 de mai. de 2016

A Alga Que Parece uma Pérola / The Algae that Looks Like a Pearl

Biologia-Vida | Photo: Gerardo Aizpuru
Parece uma pérola, mas não é. Lhes apresento A Alga-perolada (Valonia ventricosa), uma das espécies mais fantásticas do mundo. São marinhas e apesar do que você pode pensar, não é uma colônia de indivíduos: cada "bolha" dessas é um indivíduo de uma única célula que mede cerca de 5 cm de diâmetro, tornando essa uma das maiores células conhecidas. Habitam manguezais e em todos os oceanos em zonas tropicais e subtropicais e conseguem viver e fazer fotossíntese mesmo em meios com pouca incidência solar. São muito estudadas, pois seu tamanho celular incomum permite boa observação da passagem de água e moléculas pela membrana. Elas podem ficar livres na coluna d'água ou presas ao substrato pelo rizoma.
Photo: S. Leyte
Photo: Elizabeth Lacey
It may look like a pearl, but it is not. I present to you the sea pearl alga (Valonia ventricosa) one of the most fantastic species in the world. They are marine and despite what you may think, is not a colony of individuals: each "bubble" of these is one individual of a single cell measuring about 5 cm in diameter, making this one of the largest cells ever known. They inhabit mangroves and in all oceans in tropical and subtropical areas and can live and make photosynthesis even in environments with little solar incidence. They are very studied because its unusual cell size allows good observation of the passage of water/molecules through the membrane.They can be free in the water column or attached to the substrate by rhizome.
Photo: Josef Juchem
Photo: Zully (no original link found)
Sources: Ocean Portal / Marine Species
Postado por Thalita Morais

19 de abr. de 2016

O que causa o cheiro de terra molhada quando chove? / What causes the smell of wet soil when it rains?





http://wallpapercave.com/wp/9xfORwm.jpg
Biologia-vida | Photo: Nina Mourier
As actinobacterias (gênero Streptomyces), encontradas em praticamente qualquer tipo de solo, quando em contato com as gotas da chuva produzem uma substância chamada geosmina (palavra de origem grega que significa "aroma da terra"), exalando o cheiro peculiar de terra molhada, assim como alguns fungos. Pesquisam afirmam também que o ozônio proveniente de descargas elétricas (tanto artificiais quanto tempestades de raio) causem o mesmo cheiro. Aliás, o nome usado para se referir ao cheiro de  terra molhada ou cheiro de chuva é "Petrichor".
http://45.media.tumblr.com/2bca9ee0efb48190c35c6b0fa2a3a34a/tumblr_nyu0lnTHEO1rlpz1go1_500.gif
 The actinobacteria (genus Streptomyces), found in almost any soil, when in contact with rain droplets, produces a substance called geosmin (Greek word meaning "earth odor"), exhaling the peculiar fragrance of wet soil, as well as some fungus. Some researches also claim that ozone from electrical discharges (artificial and thunderstorms) cause the same smell. By the way, the name used to refer to the smell of wet soil or rain smell is "Petrichor".
  https://i.imgur.com/ykuMF9o.jpg

Sources/Fontes: Scientific American / Expasy
Postado por Thalita Morais

30 de mar. de 2016

Provas da Evolução Que Você pode Encontrar no Seu Corpo

Biologia-Vida | Image:  Rosalyn Schanzer.
Vamos começar matando a dúvida crucial: se evoluímos do macaco, como ainda existem macacos hoje em dia? Por que eles não evoluíram todos para ser humano?
Um coisa básica que você precisa entender sobre biologia: O HOMEM NÃO EVOLUIU DO MACACO, TEMOS UM ANCESTRAL EM COMUM.
A evolução não acontece em linha reta, uma espécie não vira outra; os indivíduos vão se reproduzindo e mutações genéticas vão acontecendo ao longo do tempo; barreiras físicas (como montanhas ou rios) separam os indivíduos que, estando em nichos diferentes, possuem necessidades diferentes e acabam sofrendo paralelamente pressão da seleção natural. Ou seja, o macaco não é o seu avô que virou você, o macaco é o seu primo que vive em um mesmo tempo que você e que têm um avô (ancestral) em comum com você. Vocês são ligados por uma base comum, mas como as necessidades eram diferentes e os hábitos foram diferentes, o macaco e o homem seguiram caminhos evolutivos diferentes.

Imagem em tamanho grande aqui (vale a pena!). Imagem: Leonard Eisenberg
Esclarecida essa questão, bora para as características que tornam o seu corpo um museu ambulante: órgãos vestigiais que existem no seu corpo e que não têm finalidade para você hoje mas que foram muito úteis para um antepassado. Elas continuam no seu corpo porque elas não fazem diferença no seu dia a dia, nem bem nem mal, logo não há ação da seleção natural e ter ou não essas características nem favorecem ou atrapalham os indivíduos.


1) Apoie seu pulso virado para cima sobre a mesa  e encoste o dedão no dedo mindinho. O tendão que você vê se destacando no antebraço se conecta ao músculo palmar longo e cerca de 15% das pessoas não o possuem em um ou em ambos os braços, o que não torna o agarrão dessas pessoas mais fraco; em algumas cirurgias cosméticas esse é um dos primeiros tendões removidos para reconstruirem outra parte do corpo (ou seja, ele não faz falta). Você encontra o músculo palmar em vários mamíferos, embora ele esteja mais desenvolvido e sendo utilizado constantemente em primatas que usam os membros posteriores (braços) para locomoção nas árvores. 
O comprimento desse músculo varia de acordo com a espécie de primata, desde os que se locomovem pelos galhos e precisam de uma sustentação nos braços (como lêmures), até a forma vestigial (sem função e reduzido) nos seres humanos (já que não dependemos dos braços para nos locomover, "graças a Darwin").

2) Outros músculos vestigiais que são utilizados por outras espécies ainda existentes (cachorros, gatos, urso, etc) que herdaram essa característica de um ancestral em comum conosco, mas que não têm utilidade para o ser humano (embora tenhamos herdado, pois a seleção natural não os eliminou por não fazerem diferença) são três músculos em torno de nossa orelha, chamados de músculos auricular anterior, superior e posterior. 
 https://m.popkey.co/e7e7d7/R4K6L.gif
 Embora o ser humano não consiga mexer muito esse músculos, outros animais os utilizam para mover as orelhas na direção da origem do som. Isso presumivelmente pode ser muito útil para mamíferos noturnos, estando alertas para predadores a espreita. Alguns estudos conectando eletrodos na orelha de um homem mostram a atividade do músculo tentando (e falhando, coitado) se mover na direção de sons feitos fora da visão do indivíduo. Ou seja: não precisamos desses músculos, mas eles ainda tentam cumprir sua função (hoje inútil para nós).

3) Outra ação que acontece em nosso corpo mas que não tem aplicação útil para nós você observa quando fica arrepiado: quando você fica com frio, músculos minúsculos ligados a cada pelo se contraem, fazendo o pelo ficar em pé e a pele em torno dele forma um calombo. Inútil para os seres humanos, mas para nossos parentes peludos, mamíferos como ursos e raposas, por exemplo, isso aumenta o espaço de isolamento térmico, mantendo-os aquecidos. Aliás, aves fazem isso também, você já deve ter percebido um pássaro ficando com as penas eriçadas no frio: evolução, sua linda!
A adrenalina é um dos hormônios responsáveis pelas respostas do corpo ao frio e por ser também liberada em momentos de estresse, portanto ela também ajuda na imagem do animal em combate: eriçando pelos ou penas, ele parece maior e mais assustador, e ás vezes ele ganha a briga só por isso, sem precisar gastar energia com briga física. Já viu um gato ou cachorro eriçando o pelo quando vê outro animal em seu território? Evolução, sua linda²!
Aliás, pode ser por isso (liberação de adrenalina) que nós temos arrepios na nuca ao escutarmos aquela música fantástica ou termos uma emoção forte.
4) Não podia faltar: nossa cauda. No fim da nossa coluna vertebral tem um conjunto de 3 a 5 vértebras fundidas, o famoso cóccix. Ele serve hoje (para os serem humanos) como um apoio para alguns músculos pélvicos, mas ele é o que restou da cauda de nossos ancestrais ( e que continua desenvolvida em diversas outras espécies PARENTES nossas). Na verdade, todos tivemos cauda em uma época da vida: no começo do desenvolvimento o embrião possui uma cauda como diversos outros embriões de mamífero, mas as células que a constituem estão programadas para morrerem após algumas semanas, embora em casos raros alguns bebês nascem com uma cauda vestigial (que pode ser removida cirurgicamente por questão estética).
thalitamorais-2b8b baby evolution grasp behaviour
Aliás, um comportamento vestigial, que herdamos de um ancestral que se locomovia pelas árvores e tinha que, desde o primeiro momento de vida, conseguir se segurar nos pelos do corpo da mãe ou nos galhos para se manter em segurança nas alturas (como muito parentes primatas atuais) é o reflexo que recém nascidos têm de segurar em qualquer coisa que você oferecer (em geral, damos o dedo porque achamos bonitinho sem saber porquê ele segura), e ele tem esse reflexo tanto nas mãos quanto nos dedos do pé. Um estudo conduzido nos anos 30 (provavelmente seria antiético promovê-lo nos dias de hoje por motivos óbvios) tinham por finalidade comparar o desenvolvimento entre homem e mulher em dois gêmeos idênticos, e uma das filmagens mostra os dois bebês de apenas um mês de vida se segurando numa barra por um tempo surpreendente, e conseguindo sustentar todo seu corpo apenas pela mão.

E ai, ainda se sente o mais evoluído dos seres?

Fontes: MedWorks / Vox video / Anatomia Online / A study of Johnny and Jimmy/ Science Alert
Postado por Thalita Morais

Proof of Evolution That You Can Find on Your Body

Biologia-Vida | Image:  Rosalyn Schanzer.
 Let's start by the crucial (and common) question: if humans evolved from monkeys, how come there are still monkeys? Why haven't they all evolved to human?

A basic thing you need to understand about biology: HUMANS DID NOT EVOLVED FROM MONKEY, WE HAVE A
COMMON ANCESTOR.

Evolution does not happens in a straight line, a species does not become another; individuals breed and genetic mutations happen over time; physical barriers (such as mountains or rivers) separate individuals who, being in different niches have different needs and end up suffering parallel pressure of natural selection. That is, the monkey is not your grandfather who turned into you, the monkey is your cousin who lives at the same moment of you and have a grandfather (ancestor) in common with you. You two are connected by a common base, but as the needs were different and habits were different, the monkey and the man followed different evolutionary paths.

 
Big size image here(it's worth). Image: Leonard Eisenberg

That cleared, here are the features that make your body a natural history museum: vestigial organs that exist in your body and have no purpose for you today but that were very helpful to an ancestor. They continue on your body because they make no difference on your day by day actions, neither good or bad, so there is no action of natural selection and these characteristics neither favor or hinder individuals.
1) Place your wrist faced up on the table and touch the toe in the little finger. The tendon that you see standing out in the forearm connects to the palmaris longus muscle and around 15% of people do not have it in one or both arms, which does not make the grapple of those people weaker; in fact, in some cosmetic surgeries that is one of the first tendons removed to rebuild another part of the body (ie, it does not missed). You find the palmar muscle in various mammals, although it is more developed and is constantly use in primates that use the hind limbs (arms) for going through the trees.
 The length of this muscle varies according to the species of primate, going the ones that move through the branches and need the arms for support (such as lemurs) to the vestigial (without function and reduced) in humans (since we do not depend on our arms to get around, "thanks Darwin").
 2) Other vestigial muscles that are used by other existing species (dogs, cats, bear, among others) who have inherited this feature from an ancestor in common with us, but  have no use for humans (although we have inherited because natural selection have not  eliminated since it doesn't make a difference) are three muscles around our ear, called the auricular anterior, superior and posterior muscles.
https://m.popkey.co/e7e7d7/R4K6L.gif
Although humans can not move this muscle very much, other animals use them to move the ears toward the sound source. This can presumably be very useful for nocturnal mammals, being alert for predators approaching. Some studies connecting electrodes in the ear of a man show these muscle activities trying to (and failing, poor things) move in the direction of sounds made out of the view of the individual. In other words, we do not need these muscles, but they still try to fulfill their function (now useless to us).
 3) Another action that happens in our body but has no useful application to us you can notice when you get goosebumps: when you get cold, tiny muscles attached to each fur  contract, making it stray up and the skin around it form a bump. Needless to humans, but for our hairy relatives mammals such as foxes and bears, for example, it increases the area of ​​thermal insulation, keeping them warm. In fact, birds do it too, you may have noticed a bird getting the ruffled feathers in the cold: evolution it's beautiful, man!
Adrenaline is one of the hormones responsible for the responses of the body to cold and also gets released in times of stress, so it also helps the image of the animal during fight: by bristling it's fur or feathers, it looks bigger and scarier, and sometimes he wins the fight only by that look without wasting energy with physical fight. Have you ever seen a cat or dog ruffling the hair when it sees another animal in its territory? Evolution is beautiful, man²!!
Incidentally, this  (adrenaline release) can also be the reason why we have chills neck when we listen to a fantastic music or have a strong emotion.
 4) We have to mention: our tail. At the end of our spine has a 3 to 5 fused vertebrae, the famous coccyx. It serves today (to the human being) as a support for some pelvic muscles, but it is what remains of our ancestors tail (and is still developed in several other species RELATIVE TO US). In fact, we all had tail at a time of life: at the beginning of development the embryo has a tail like many other mammalian embryos, but the cells that constitute it are programmed to die after a few weeks, although in rare cases some babies are born with a vestigial tail (which can be removed surgically for aesthetics).
thalitamorais-2b8b baby evolution grasp behaviour
By the way, a vestigial behavior that we inherited from an ancestor that moved through the trees and had to, from the first moment of life, be able to hold to the mother's body or on the branches to keep safe on high (such as current primates relatives) is the reflects that newborns have on holding on to anything you put on their hand (we usually offer our finger because we find it cute without knowing why he holds), and he has this reflex in both hands as toes. A study conducted in the 30s (probably would be unethical to promote it today for obvious reasons) were designed to compare the development between man and woman in identical twins, and one of the shooting shows the two babies of only one month old holding a bar for an amazing time, and managed to hold their whole body just by their hands.

So, do you still feel like the most evolved being?

Postado por Thalita Morais

21 de mar. de 2016

Ecdise: A Troca do Exoesqueleto / Animal Molting

http://ak-hdl.buzzfed.com/static/2014-11/22/7/enhanced/webdr07/anigif_enhanced-16769-1416658561-3.gif


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9WFfx51JCVOYOj47SaiyL3vuhBPug1elRrMCm2amfmPA5ck_it_oX59m55EDxOhp0lJUVUGqK4SBD_8DRWfg4coVens6RvBhkjKd3-hhQqMryOA3nYXlAw925pJw-12tcvKtv9QDWjfxC/s1600/Ecdise.gif
Os animais conhecidos como artrópodes (filo Arthropoda) têm como uma das principais características o exoesqueleto, um revestimento feito de quitina que protege o corpo e evita com que percam água. Porém, este exoesqueleto não acompanha o crescimento dos animais, precisando ser trocado várias vezes quando fica pequeno (processo conhecido como ecdise), até o animal atingir a forma adulta. Neste filo encontram-se animais terrestres, como aranhas, grilos e gafanhotos, e aquáticos, como os caranguejos, camarões e lagostas. Este é o maior filo de animais do planeta e grande parte é constituída de insetos. A "casquinha" que insetos como libélulas e cigarras deixam para trás depois de mudar o exoesqueleto chama-se exúvia.
Biologia-vida | Photo: Masanori SANO
The animals known as arthropods (phylum Arthropoda) have, as one of their main features, the exoskeleton, a covering made of chitin that protects the body and keeps them from losing water. However, this exoskeleton goes not follow the growth of the animals, needing to be replaced several times when it gets too small (a process known as molting), until the animal reaches the adult form. In this phylum are found terrestrial animals such as spiders, crickets and grasshoppers, and water animals, such as crabs, shrimps and lobsters. This is the largest phylum of animals on the planet and most of it consists of insects.
Uma libélula Esmeralda (Somatochlora metallica) durante a muda. | Dragonfly Brilliant Emerald (Somatochlora metallica) during molting. | Biolgia-Vida | Photo: Martim Amm
Cigarra saindo de sua muda. / "After several years as a subterranean juvenile, a Tibicen species Cicada molts to its adult stage" | Biologia-Vida | Photo:
Brian Cutting
http://i104.photobucket.com/albums/m200/xpo1/levitev.gif

Photo: Donna
Vídeo source here
Postado por Thalita Morais