Biologia-Vida | Photo:Museum Victoria |
Photo:Museum Victoria |
Você provavelmente passaria direto por um animal desses e nem perceberia que ele estava ali. O Bicho-pau gargantuan (Ctenomorpha gargantua) é dificilmente avistado devido ao fato de viver no topo das árvores a mais de seis metros do chão e ser facilmente confundido com galhos, muito embora seu tamanho seja espetacular: o maior espécime encontrado mede incríveis 56cm. Para ser um animal tão notável e diferente, não é surpresa para ninguém onde ele pode ser encontrado: Austrália, claro, terra dos animais fascinantes, sendo endêmico da região norte do país.
A primeira população em cativeiro desse animal está sendo criada no Museu Victoria, visando a observação desses animais para aprendermos mais sobre o seu ciclo de vida, características de reprodução e dieta, pois atualmente temos poucas informações sobre essa espécie (os cientistas que cuidam dos animais que vivem em cativeiro inclusive tiveram que tentar uma diversidade de folhas até encontrar qual seria a favorita do animal - Eucalyptus nicholii e mini-jambo-rosa).
Embora as fêmeas consigam se reproduzir por partenogênese (os filhotes se desenvolvem a partir de um ovo não fecundado), no museu têm alguns machos para ajudar na reprodução, uma vez que as fêmeas que procriaram sozinhas deram origem a apenas crias fêmeas, o que limita a continuidade da população, e, além disso, a variabilidade genética em cativeiro seria baixa e poderia por em risco todo o projeto. Além do tamanho, a espécie é facilmente identificada pelos duplos cercos (apêndice com função sensorial) no final do abdômen que têm o maior tamanho (comparado ao corpo) entre todas as espécies e formato de garfo.
Photo:Museum Victoria |
You'd probably passed right through such an animal and wouldn't even notice he was there. The Gargantuan Stick Insect (Ctenomorpha gargantua) is hardly seen due to
the fact that it lives at canopy over six meters above the ground
and can be easily confused with branches, even though its size is
spectacular: the largest specimen found measured incredible 22 inches. Being such a remarkable and different animal, it is no surprise to
anyone where it came from: Australia, of course, land of fascinating
animals, and is endemic of the northern region of the country.
The
first captive population of this animal is being created at the
Victoria Museum, aiming the observation of these animals to learn more
about their life cycle, reproduction characteristics and diet, as we
currently have little information on this species (scientists who care
for animals living in captivity even had to try a variety of leaves to find what
would be the favorite animal - peppermint and lilly pilly).
Although
females are able to reproduce by parthenogenesis (babies grow from an
unfertilized egg), the museum have some males to assist in reproduction,
since the females who breed alone resulted in only females offspring,
which limits the
continuity of the population, and in addition to that the genetic variability
in captivity would be low and could jeopardize the entire project. In addition to size, the species is easily identified by double cerci (appendix with sensory function) at the end of the abdomen that have
the greatest size (compared to the body) of all species and fork shape.
Ovos da espécie botados em cativeiro no Museu Victoria / Eggs of the species held by the Museum Victoria |
Sources/Fontes: Brisbane Times / Science Friday
Postado por Thalita Morais
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